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O ORIENTE E O OCIDENTE UNIDOS PELA MÚSICA NO MUSEU DO ORIENTE

O Oriente e o Ocidente unidos pela música no Museu do Oriente, com “Encontros Improváveis” ou quando o violino e o piano se juntam no palco, no dia 1 de Abril, às 19.00, para concertos entre compositores europeus e chineses. No dia 9, é a vez da Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins, numa partilha de experiências entre as culturas portuguesa e japonesa, com temas de “Nascente & Poente”.

No recital “Encontros Improváveis”, a violinista Olivia Edmundson-Andrade e a pianista Joana David apresentam obras para violino e piano, assim como peças a solo. A primeira parte do programa é preenchida pela sonata de Johannes Brahms para violino e piano em Sol Maior, uma peça de carácter romântico com três andamentos contrastantes, datada do final do século XIX, sendo a primeira obra escrita pelo compositor para a formação de violino e piano.

O Oriente e o Ocidente unidos pela música no Museu do Oriente – A violinista Olivia Edmundson-Andrade

A segunda parte do recital é dedicada a compositores portugueses e chineses, começando com uma interpretação de Nocturno de Joly Braga Santos, a primeira obra escrita por este compositor, na sua juventude, em meados do século XX. Segue-se um momento de piano a solo em que Joana David executa o Nocturno de António Fragoso, em Ré Bemol Maior, uma peça composta no início do século passado. Seguem-se duas obras da compositora Bun-Ching Lam, de origem macaense: Solitude d’Automne para violino e piano e Helegy – for Herb para violino solo, ambas executadas pela primeira vez em Portugal.

A encerrar estes “Encontros Improváveis”, é apresentada uma peça intitulada Fisherman’s Song da compositora chinesa Chen Yi, nascida em Cantão, cuja produção musical tenta fazer como que uma síntese entre uma linguagem de cariz ocidental e a música tradicional chinesa.

“Nascente e Poente” é o espectáculo que a Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins (OPGB) apresenta no dia 9, com quatro grandes obras originais para esta formação, unicamente de compositores japoneses e portugueses. Um programa que pretende, não só evocar o passado cultural que une as duas culturas, como mostrar também a contemporaneidade e a beleza da escrita actual para este género de formação, assinalando a força e a qualidade das orquestras portuguesas e japonesas.

O Oriente e o Ocidente unidos pela música – “Encontros Improváveis” – Recital de violino e piano

1 Abril

19.00

Auditório do Museu do Oriente

Público: M/ 6 anos

Duração: 75’ sem intervalo

Preço: 10 €

PROGRAMA

I parte

Johannes Brahms | Sonata N.° 1 em Sol Maior, Op. 78, para Violino e Piano (“Regensonate”)

  • I. Vivace ma non troppo
  • II. Adagio
  • III. Allegro molto moderato

 II parte

  • Joly Braga Santos | Noturno, para violino e piano
  • António Fragoso | Nocturno, para piano solo
  • Bun-Ching Lam | Solitude d’automne, para violino e piano (Primeira Audição em Portugal)
  • Bun-Ching Lam | Elegy – for Herb, para violino solo (Primeira Audição em Portugal)
  • Chen Yi | Fisherman’s Song, para violino e piano

Concerto Nascente & Poente | 東と西 – Orquestra Portuguesa de Guitarras e Bandolins

9 Abril

19.00

Auditório do Museu do Oriente

Duração: 75’ sem intervalo

Público-alvo: M/ 6 anos

Preço: 12 €

 

Direcção Musical: Hélder Magalhães

Maestro Titular: Hélder Magalhães

Direcção Artística: António de Sousa Vieira

Primeiros bandolins: Patrícia Andrade, Juliana Negrão, José Leal

Segundos bandolins: Jorge Carvalho, Pedro Gonçalves, Adriano Campinho, Hugo Vieira Melo

Bandolas: David Rodrigues, Nelson Silva, Fernando Noronha, Jorge Costa

Primeiras guitarras: César Pinto, João Varão, Ricardo Abreu

Segundas guitarras: Tiago Cassola, António Vale, Carlos Fernandes

Contrabaixo: João Francisco, José Fidalgo

CULTURA CHINESA EM DESTAQUE EM ABRIL E MAIO NO MUSEU DO ORIENTE

A cultura chinesa, estará em destaque ao longo do mês de Abril e Maio, no Museu do Oriente, através de um conjunto de workshops, dedicados ao estudo do mandarim e das filosofias Feng Shui e Tong Shu.

Com início a 6 de Abril, e prolongando-se por mais duas sessões nos dias 13 e 20, o workshop de introdução ao Feng Shui aborda a história e a origem desta filosofia, bem como as suas teorias básicas, contemplando ainda procedimentos de aplicação prática. As principais escolas clássicas de Feng Shui, a importância da localização da porta, cozinha, quarto, escritório ou sala, e o desenho do mapa da energia da casa, são alguns dos exercícios em destaque.

A cultura chinesa em destaque no Museu do Oriente – Workshop de Introdução ao Feng Shui

Para quem quer aprofundar o estudo do Feng Shui, realiza-se no dia 9 de Abril um workshop dedicado à Energia do Interior. Esta filosofia estuda o modo como o fluxo do Qi interage no espaço, ao longo do tempo. Para além da qualidade do Qi, a disposição e formas interiores devem ser auspiciosas pois, quando não se dá o caso, existem certas estratégias que poderão ajudar a reequilibrar as energias. Neste workshop, os participantes têm a oportunidade de aprender a identificar as formas interiores desfavoráveis e a aumentar o fluxo do Qi, ou energia vital, dentro da sua casa ou do escritório.

A organização do espaço e do tempo tem também influência no desempenho e auto-realização individuais. No dia 8, o workshop Selecção da Data e Organização da Agenda Tong Shu ensina que esta tem demonstrado ser uma ferramenta útil para quem quer planear as suas acções e projectos em articulação com a energia do tempo. O workshop foca uma técnica milenar e de ampla aplicação que ensina a usar a Agenda Tong Shu, alinhando a energia do tempo com as acções. Seleccionar uma data positiva segundo o calendário solar chinês é uma das formas de potenciar os resultados dos projectos.

O curso de Mandarim decorre entre 30 de Abril e 21 de Maio, em quatro sessões destinadas a quem pretende conhecer os princípios básicos deste idioma para uso em ambiente de negócios e lazer. Serão aqui abordados os fundamentos da língua chinesa e conteúdos sócio-culturais, com o intuito de dotar os participantes de vocabulário e recursos gramaticais fundamentais, como identificar as vogais, as consoantes e os sons e compor frases elementares de comunicação em situações regulares do dia-a-dia. No final do workshop, os formandos deverão ser capazes de interagir em algumas situações de comunicação formal e profissional.

Workshop “Feng Shui: o essencial da prática”

6, 13 e 20 Abril

Horário: 10.00-13.00

Participantes: máx. 15

Preço: 50 €

Workshop “Selecção da Data e Organização da Agenda Tong Shu”

8 Abril

Horário: 10.00-13.00

Participantes: máx. 15

Preço: 30 €

Workshop “Feng Shui – Energia do Interior”

9 Abril

Horário: 15.00-18.00

Público-alvo: Público em geral, praticantes e alunos de Feng Shui, não necessitando quaisquer conhecimentos prévios

Preço: 30 €

Workshop “Mandarim”

30 Abril, 7, 14 e 21 Maio

Horário: 10.00-13.00

Participantes: mín. 10, máx. 16

Preço: 60 €

SVEN HELBIG EM CONCERTO AO VIVO NO MUSEU DO ORIENTE

Sven Helbig, compositor alemão, estreia-se nos palcos portugueses a 30 de Março, às 21.00, com um concerto no Museu do Oriente em que se faz acompanhar por um ensemble de piano, violino, viola e violoncelo em complemento à sua electrónica.

O pianista Sven Helbig traz na bagagem o seu mais recente trabalho, SKILLS, mas também, peças-chave que revisitam a profícua carreira deste que é um dos mais promissores compositores da cena clássica moderna.

Helbig é principalmente um compositor para música orquestral e coral. Além disso, atua no campo da música eletrónica ( dark ambient , noise , field records ), empregando principalmente instrumentos clássicos. A versatilidade de Helbig tornou-o um produtor muito procurado para projetos de crossover; trabalhou como produtor, compositor com Rammstein , Pet Shop Boys, Snoop Dogg , Polarkreis 18 , Quarteto Fauré , o cantor de ópera René Pape , a pianista Olga Scheps e muito mais. O trabalho de Helbig baseia-se na tradição da Gesamtkunstwerk (forma de arte abrangente) em que muitas vezes assume a responsabilidade pelo conteúdo, música e produção ao mesmo tempo.

Sven Helbig, compositor alemão, estreia-se nos palcos portugueses a 30 de Março, às 21.00, com um concerto no Museu do Oriente em que se faz acompanhar por um ensemble de piano, violino, viola e violoncelo em complemento à sua electrónica.

Com uma visão modernista da música clássica, Sven Helbig cruza trabalhos corais e orquestrais com a mais moderna electrónica, numa originalidade que lhe tem valido os aplausos da crítica especializada. O compositor é autor dos arranjos para coros e orquestra em peças de dois dos álbuns do grupo de rock Rammstein, um dos mais famosos projectos alemães contemporâneos.

Concerto Sven Helbig – 30 Março, 21.00

Auditório do Museu do Oriente

Duração: 75’ sem intervalo

Público-alvo: M/6 anos

Preço: 25 €

Produção: UGURU

TRANSFORMAÇÃO DE TECIDOS EM ARTE ATRAVÉS DE TÉCNICAS JAPONESAS NO MUSEU DO ORIENTE

A transformação de tecidos em arte, através de técnicas japonesas, como a Amigurumi, Yamato-Toji e Sashiko são aquelas que o Museu do Oriente vai dar a conhecer ao longo do mês de Março. São oficinas práticas que vão partilhar algumas dicas ancestrais para transformar tecidos e fios em verdadeiras obras de arte, em três diferentes datas e que vão certamente suscitar bastante interesse.

A técnica de Amigurumi permite criar bonecos a partir de fios de algodão, utilizando técnicas básicas de crochet para dar vida a animais, objectos e pessoas. O workshop de Amigurumi realiza-se em duas sessões, nos dias 12 e 26 de Março, com o objectivo de ensinar a construir uma boneca de inspiração japonesa.

A transformação de tecidos em arte, através de técnicas japonesas, como a Amigurumi, Yamato-Toji e Sashiko são aquelas que o Museu do Oriente vai dar a conhecer ao longo do mês de Março, em oficinas práticas que partilham algumas dicas ancestrais para transformar tecidos e fios em verdadeiras obras de arte.
A técnica de Amigurumi permite criar bonecos a partir de fios de algodão.

No sábado, dia 19, é à técnica de Yamato-Toji que se dedica a oficina que ensina esta tradição nipónica de encadernação que usa fitas achatadas, ou tiras de papel, em vez de corda. Os cantos da lombada são reforçados e é também aplicado um papel, ou tecido em padrão colorido, nas capas. Durante a sessão, cada participante executará o seu próprio livro, forrado a tecido.

A transformação de tecidos em arte, através de técnicas japonesas, como a Amigurumi, Yamato-Toji e Sashiko são aquelas que o Museu do Oriente vai dar a conhecer ao longo do mês de Março, em oficinas práticas que partilham algumas dicas ancestrais para transformar tecidos e fios em verdadeiras obras de arte.
Yamato-Toji a técnica que se dedica a oficina que ensina esta tradição nipónica de encadernação que usa fitas achatadas, ou tiras de papel, em vez de corda.

A arte japonesa do Sashiko permitiu, em tempos, tornar os tecidos mais fortes, mas hoje serve, sobretudo, para decorar. Baseada em motivos geométricos, o sashiko depressa assimilou motivos de desenho livre. As potencialidades desta técnica são exploradas numa oficina que se realiza no dia 30 de Março, dedicada ao motivo circular para aplicação na decoração de uma peça para o lar.

A arte japonesa do Sashiko permitiu, em tempos, tornar os tecidos mais fortes, mas hoje serve, sobretudo, para decorar.

Para mais informações sobre os workshops de transformação de tecidos em arte, segundo técnicas japonesas clique para Amigururi  aqui , para Yamato-Toji clique aqui  e finalmente para Sashiko Circular aqui.

“BEBER DA ÁGUA DO LILAU” A EXPOSIÇÃO DE NUNO BARRETO NO MUSEU DO ORIENTE

“Beber da Água do Lilau” uma retrospectiva da obra de Nuno Barreto, numa viagem pela sua produção artística que culmina no prestígio atingido no período oriental, em Macau, vai estar patente no Museu do Oriente, a partir de 11 de Março e até 26 de Junho, com um catálogo bilingue.

O espólio do artista inclui acrílicos, guaches, serigrafias, cadernos de desenhos, esboços, apontamentos, revistas, livros, catálogos e fotografias. A vasta obra é elucidativa das vivências e transformação pessoal de Nuno Barreto, desde a pintura abstracta à pintura figurativa, à medida que foi entendendo o seu propósito de captar o espírito de um lugar e das gentes que povoam a cidade de Macau.

“Beber da Água do Lilau” uma retrospectiva da obra de Nuno Barreto, numa viagem pela sua produção artística que culmina no prestígio atingido no período oriental, em Macau, vai estar patente no Museu do Oriente, a partir de 11 de Março e até 26 de Junho, com um catálogo bilingue.
A imagem de 1999, “Embarque no Pátria” assinala em tom caricatural a despedida portuguesa da administração de Macau com a ironia transversal ao conjunto das obras figurativas do artista Nuno Barreto

O percurso expositivo de “Beber da Água do Lilau” está organizado por ordem cronológica, de 1963 a 2009, convidando o visitante a compreender e a sentir o artista numa vertente mais intimista. A vida e a obra antes da ida para Macau e a influência expressiva que este território teve na sua produção artística, culminando na popular frase: “aquele que beber da água do Lilau, jamais esquecerá Macau”.

O objectivo é mostrar a unidade e o equilíbrio que existe nos dois modos de pintura de Nuno Barreto, o abstracto e o figurativo, o antes e o depois. Se, nas suas obras iniciais é possível identificar uma forte componente abstracta, em Macau, o artista deixa-se embeber pela vertente figurativa passando a representar pessoas, lugares e vivências deste território. As obras seleccionadas procuram captar a trajectória de Nuno Barreto, aliando as suas várias facetas enquanto pintor, artista plástico, pedagogo e intelectual, numa fantástica unidade aliada à sua unicidade.

“Beber da Água do Lilau” uma retrospectiva da obra de Nuno Barreto, numa viagem pela sua produção artística que culmina no prestígio atingido no período oriental, em Macau, vai estar patente no Museu do Oriente, a partir de 11 de Março e até 26 de Junho, com um catálogo bilingue.
“Mesa Comum” – Da cortina que cobre as janelas e impede a contemplação da paisagem, aos retábulos chineses que apenas permitem vistas parciais, ou uma portugalidade de mesas parcialmente cobertas por toalhas de xadrez encarnado que delimitam o isolamento de um conviva luso face aos restantes convivas chineses.

Nuno Barreto fez a sua formação académica na Escola Superior de Belas Artes do Porto, em 1966, de onde seguiu para uma Pós-Graduação na prestigiada Saint Martin’s School of Art, em Londres. Foi professor auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e, posteriormente, convidado pelo Governo de Macau a preparar o projecto da Academia de Artes Visuais do Instituto Cultural de Macau, que dirigiu desde a sua fundação em 1988, sendo posteriormente director da Escola de Artes Visuais do Instituto Politécnico de Macau, de 1993 a 1997.

A vida em Macau proporcionou-lhe o contacto com a cultura chinesa que tentou conhecer nas suas várias vertentes, incluindo a histórica, que muito o admirou e cativou. O impacto foi tão evidente que se refletiu, não apenas na sua pintura, mas também no alargamento das suas questões, das suas buscas e, naturalmente, nos temas das suas conversas e escritos. Nuno Barreto não teve apenas um profundo respeito por esse encontro, mas fez o esforço de compreender e abarcar essa longa e complexa civilização que retratou na sua obra artística.

Exposição “Beber da Água do Lilau” – Retrospectiva de Nuno Barreto

Inauguração | 10 Março | 18.30

Até 26 Junho

Horário: Terça a Quinta-feira | 10.00-18.00

Sexta-feira | 10.00-20.00, com entrada gratuita a partir das 18.00

Sábado e Domingo | 10.00-18.00

Preço: 6 €

VIAJAR POR IMAGENS E PALAVRAS SÃO AS PROPOSTAS DO MUSEU DO ORIENTE

Viajar por Imagens e Palavras, são as propostas do Museu do Oriente, agora que as viagens voltam a ser uma possibilidade, para inspirar futuras aventuras e criar memórias. Neste sentido, o Museu do Oriente organiza um workshop sobre Fotografia de Viagem, no dia 26 de Fevereiro, e a Conferência “O que é a Índia?”, a 5 de Março.

Como preparar uma reportagem de viagem, o que retratar, como abordar as pessoas e qual a hora ideal para fotografar, são alguns dos conceitos partilhados no workshop de Fotografia de Viagem, pelo fotógrafo Nuno Lobito. Além dos princípios básicos da fotografia digital, e a sua aplicação criativa em todos os tipos de projectos, o programa inclui a análise de diferentes estilos fotográficos, o planeamento de uma reportagem, critérios de edição e uma saída de exteriores com posterior tratamento das imagens realizadas. Para quem se interessa por Fotografia e tudo o que esteja relacionado com viagens, esta é a oportunidade ideal para aprender a analisar os pontos de interesse do destino e, quem sabe, tornar-se um verdadeiro repórter.

“O que é a Índia?” é o que Jorge Vassallo explica no dia 5 de Março, durante uma conferência, de entrada gratuita, que conta ainda com a participação da antropóloga Rosa Maria Perez e da banda SENZA, cujas composições são inspiradas em viagens.

Da nostálgica memória da primeira vez que aterrou em Bombaim, ao emocionante “dar-de-frosques” no rebentar da pandemia, Jorge Vassallo revisita várias aventuras, no decorrer desta palestra, como o dia em que foi convidado para a festa de aniversário do marajá de Jaipur; a queda de mota em Goa, que o levou aos meandros de Bollywood e que transformou a sua vida; o mês que viveu paredes-meias com um canibal que era descendente de Robert Louis Stevenson; os 5.000 quilómetros em cima de uma vespa que não era bem uma Vespa; entre muitas outras.

A Índia está presente no imaginário de Jorge Vassallo desde muito cedo. Bisneto do último Governador Geral da Índia Portuguesa (Goa, Damão e Diu), cresceu rodeado de referências a este país. Licenciado em Publicidade no IADE, trabalhou vários anos como copywriter, tirou um curso de Escrita Criativa e incursou, também, na produção de filmes e eventos. No entanto, foi quando trocou as agências e as campanhas por uma vida dedicada às viagens e aos livros, que finalmente encontrou a sua vocação, tendo sido tour leader na Ásia durante uma década.

Viajar por imagens e palavras

Workshop Fotografia de Viagem

Com Nuno Lobito

26 Fevereiro

Horário: 10.00-18.00

Participantes: mín. 10, máx. 20

Preço: 60 €

Conferência “O que é a Índia?”

Com Jorge Vassallo e Rosa Maria Perez

5 Março

17.00

Duração: 120’

Gratuito, mediante levantamento de bilhete no próprio dia

O FIO DA MACAQUINHA PELA COMPANHIA DE DANÇA DE ALMADA NO MUSEU DO ORIENTE

O Fio da Macaquinha, é a proposta da Companhia de Dança de Almada, que o Museu do Oriente apresenta no dia 20 de Fevereiro, em duas sessões, às 15.00 e às 18.00. Trata-se de uma história das relações entre as pessoas, inspirada pelos recentes acontecimentos que nos obrigaram a ficar fisicamente distantes daqueles que nos são próximos.

Todos os dias, sempre que regressam da escola, um grupo de crianças brinca num pátio entre os prédios da cidade. Mas este é um pátio especial, um lugar onde cada criança é um animal diferente: Girafa, Sapo, Cão, Gato, Pássaro e, a Macaquinha. Mas, um dia, o pátio, a escola e a cidade fecham e as crianças são forçadas a brincar dentro das suas casas.

Criado por Ana Lázaro e Inês Pedruco, O Fio da Macaquinha fala sobre os fios que nos ligam e que nos permitem sentir próximos uns dos outros, da forma como certos fios nos conduzem, nos libertam ou nos fazem sentir seguros, mas também nos amarram, se embaraçam e confundem.

O Fio da Macaquinha, é a proposta da Companhia de Dança de Almada, que o Museu do Oriente apresenta no dia 20 de Fevereiro, em duas sessões, às 15.00 e às 18.00.
O Fio da Macaquinha pela Companhia de Dança de Almada no Museu do Oriente. Foto de © Hugo David

A Companhia de Dança de Almada é uma associação cultural sem fins lucrativos, que desenvolve a sua atividade essencialmente nas vertentes da criação artística e formação em dança. É uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal | Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Almada.

Fundada por Maria Franco, iniciou atividade como companhia profissional de dança contemporânea em 1990. Desde então, produziu mais de uma centena de peças de coreógrafos nacionais e internacionais, que apresentou no país e no estrangeiro. Organiza, desde 1992, o festival internacional Quinzena de Dança de Almada, onde promove o intercâmbio entre criadores e bailarinos portugueses e a comunidade internacional. Em 1998 fundou a Ca.DA Escola, cuja actividade de ensino artístico especializado da dança desenvolve de forma continuada, com cursos livres e vocacionais, nomeadamente em regime de ensino articulado, homologado pelo Ministério da Educação.

Espectáculo O Fio da Macaquinha

Companhia de Dança de Almada

20 Fevereiro

Horário: 15.00 e 18.00

Duração: 45’ sem intervalo

Público-alvo: M/ 4 anos

Preço: 10 €

Para mais informações clique aqui.

Fotos de © Hugo David

CINEMA JAPONÊS CONTEMPORÂNEO COM ENTRADA GRATUITA NO MUSEU DO ORIENTE

O Cinema Japonês vai estar em evidência, no regresso do cinema ao Auditório do Museu do Oriente. O ciclo “Sozinhos Juntos” realiza-se de 28 de Agosto a 19 de Setembro, com sessões gratuitas às sextas-feiras e sábados, para assinalar os 160 anos de relações diplomáticas entre o Japão e Portugal.

As relações humanas – românticas, familiares, sociais e profissionais – sob o signo da melancolia, são o fio condutor dos quatro filmes contemporâneos, cada um apresentado em duas datas distintas e legendados em português.

O ciclo de Cinema Japonês inicia-se, a 28 de Agosto (com repetição a 12 de Setembro), com “The Tokyo night sky is always the densest shade of blue” [2017], de Yuya Ishii. O filme conta a história de Mika, uma enfermeira durante o dia, uma anfitriã de um ‘bar feminino’ à noite, sujeita a sentimentos de ansiedade e isolamento, e incapaz de expressar ternura para com qualquer pessoa. Sosuke Ikematsu, um dos jovens actores mais importantes do Japão, interpreta o papel de Shinji, que enfrenta o dia-a-dia como trabalhador da construção civil com uma sensação de destruição iminente, mas que ainda tenta encontrar a fonte de uma esperança inominável que sente por dentro. O cenário é Tóquio, em 2017, onde palavras vazias, um sentimento de desgraça e sentimentos de isolamento coexistem com esperança, confiança e amor.

“Dear Stranger” [2017], de Yukiko Mishima, é apresentado a 29 de Agosto e 4 de Setembro. Neste filme, um homem de 40 anos vê a sua vida mudar quando a esposa engravida. Ele já tem uma filha do primeiro casamento, que raramente vê, e duas enteadas do primeiro casamento da esposa. A enteada mais nova está ansiosa por um irmão ou irmã bebé, mas a mais velha não aceita as notícias e de repente decide que quer morar com o pai. E como se isso não bastasse, ele é forçado a sair do cargo elevado na empresa onde está para uma posição inferior.

A 5 e 11 de Setembro, “Three Stories of Love” [2015], de Ryosuke Hashiguchi, mostra três histórias distintas que trilham um fio de esperança, amor, rejeição e abandono. Atsushi é um trabalhador da construção civil que ficou viúvo após um assassinato não premeditado. O marido de Toko não está interessado nela, nem em como a sua mãe a trata. Shinomiya é um advogado cuja homossexualidade levou a um amor incompatível.

“Life on the longboard 2nd wave” [2019], de Ichiro Kita, encerra este ciclo, a 18 e 19 de Setembro. A história centra-se em Kotaro Umehara, um surfista, que quando via boas ondas para o surf, esquecia o trabalho, os compromissos, e assim vivia o seu dia-a-dia em Shonan, com trabalhos precários. Um dia, a namorada acabou por aborrecer-se com ele e mandou-o embora do apartamento onde moravam. Kotaro, então, foi até à ilha de Tanegashima, na prefeitura de Kagoshima, contando com Kudo Ginji, surfista que o tratara sempre como irmão. No entanto, na loja de surfistas de Ginji, recebeu a notícia que este já tinha morrido e foi a sua filha, Mika Kudo, que o atendeu. No entanto, Mika, que dirigia a loja sozinha, começou a afugentar Kotaro que não tinha um tostão. Sem nada para fazer, Kotaro pediu a Mika para levá-lo à praia de Kanehama, onde encontrou um belíssimo mar, com ondas maravilhosas, local de paragem diária para muitos surfistas. Este filme retrata a história do renascimento de um homem que havia desistido do seu sonho, mas que depois tentou erguer-se de novo, enfrentando-se a si próprio, através do surf, cercado pela bondade das pessoas ao seu redor.

Uma co-organização da Embaixada do Japão, Fundação Oriente, Japan Foundation e Câmara Municipal de Nishinoomote, o ciclo insere-se no âmbito dos 160 anos de relações diplomáticas entre o Japão e Portugal.

 

“Sozinhos Juntos” – As relações humanas no cinema japonês contemporâneo

28 de Agosto a 19 de Setembro

18h00

Entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete no próprio dia e sujeita à capacidade da sala e cumprimentos das normas anti-Covid 19.

Filmes legendados em português.

Co-organização: Embaixada do Japão e Fundação Oriente, Japan Foundation e Câmara Municipal de Nishinoomote

“The Tokyo night sky is always the densest shade of blue” [2017]

de Yuya Ishii

28 de Agosto e 12 de Setembro

18h00

Duração: 1h48

“Dear Stranger” [2017]

de Yukiko Mishima

29 de Agosto e 4 de Setembro

18h00

Duração: 2h07

“Three Stories of Love” [2015]

de Ryosuke Hashiguchi

5 e 11 de Setembro

18h00

Duração: 2h20

 

Life on the longboard 2nd wave” [2019]

de Ichiro Kita

18 e 19 de Setembro

18h00

Duração: 1h52

YOGA E DANÇA ORIENTAL REGRESSAM AO MUSEU DO ORIENTE

O Yoga e Dança Oriental, regressam ao Museu do Oriente, voltando a receber os participantes nas suas instalações, mas mantendo em paralelo o formato online para quem, no conforto da sua casa, pretenda deixar-se contagiar pelo espírito destas práticas.

Aos sábados de manhã (10.30-11.30) e às terças-feiras ao final do dia (18.30-19.30), as aulas de yoga online são uma oportunidade para promover o bem-estar físico e mental, no contexto desafiante em que vivemos. Orientada por Alexandra Prazeres, professora de Yoga formada pela Federação Portuguesa de Yoga, esta prática visa entender e descobrir o que representa o yoga em cada momento da vida, para potenciar o autoconhecimento e o equilíbrio do indivíduo a todos os níveis.

A partir de Setembro será possível retomar a prática regular de Yoga de forma presencial, com aulas às segundas e quartas-feiras, entre as 13.00 e as 14.00, orientadas por Amândio Figueiredo, Director do Departamento de Ayurveda e Yogaterapia (DAYT) da Federação Portuguesa Yoga-UP e membro fundador da Associação Europeia de Ayurveda. Para quem preferir, poderá ainda optar por aulas em regime online entre as 11h30 e as 12h30, também às segundas e quartas-feiras.

Já a decorrer estão as aulas presenciais de Dança Oriental, que são transmitidas online simultaneamente, às segundas e quintas-feiras, entre as 13.00 e as 14.00.

Feita por mulheres e para mulheres de todas as idades e formas físicas, a Dança Oriental tem como característica principal o movimento rítmico das ancas e dos músculos do ventre. É composta por uma série de movimentos de vibrações, acentuações, ondulações, movimentos pélvicos e rotações, que trabalham o corpo como um todo. Aliados à música e a uma sinuosidade semelhante à de uma serpente, estes movimentos eram originalmente parte integrante do ritual de fertilidade e de preparação para a maternidade.

Os benefícios físicos e emocionais da Dança Oriental fazem com que seja uma autêntica terapia para o corpo e para a mente, sobretudo, porque permite descobrir que é possível divertirmo-nos dançando, libertando e controlando o corpo ao mesmo tempo.

As aulas são orientadas por Carla Sofia, certificada em Dança Oriental pelo Conselho Internacional de Dança da UNESCO, membro da Companhia Matridança e fundadora, em 2016, do grupo Pandora.

As inscrições para todas as aulas de yoga e dança oriental são feitas através do site do Museu do Oriente.

Yoga aos sábados

10.30-11.30

Com Alexandra Prazeres

 Yoga Nidra ao final da tarde

Terças-feiras

18.30-19.30

Preço:

20 €/ participante/ mês

30 €/ participantes/ mês

10 € aula avulsa

Yoga Semanal (a partir de Setembro)

Segundas e quartas-feiras

11.30-12.30 – aulas online

13.00-14.00 – aulas presenciais

1x semana | 20 €/ participante/ mês

2x semana | 35 €/ participante/ mês

Dança Oriental – aulas regulares presenciais e online

Com Carla Sofia

Segundas e quintas-feiras

13.00-14.00

Preço:

2x semana | 35 €/ mês/ aulas online

2x semana | 40 €/ mês/ aulas presenciais

1x semana | 23€/ mês

10 €/ aula avulsa

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