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ABRIL EM LISBOA | LIBERDADE PARA TOCAR – INTERVENÇÕES MUSICAIS ESPONTÂNEAS

No âmbito do programa ABRIL EM LISBOA, promovido pela CML e a EGEAC, durante cinco dias, cinco pianos estarão espalhados por vários jardins e praças da cidade, onde cada um é livre de tocar o que bem entender. O desafio é extensível a outros instrumentos que se queiram juntar. São várias as oportunidades para surpreender quem passa com intervenções musicais espontâneas, abertas à participação de todos. Numa cidade onde cada vez se misturam mais culturas e línguas, a música expande, enquanto linguagem universal, as possibilidades de comunicação imediata entre as pessoas. Os pianos estão na rua, e em cada um, com as suas 88 notas, há infinitas melodias para descobrir. Das 10h às 20h de 20 a 24 de Abril.

20 ABRIL

Estação de Santa Apolónia

Estação do Rossio

Estação do Cais do Sodré

Estação do Oriente

Estação de Entrecampos

21 ABRIL

Coreto Praça José Fontana

Coreto do Jardim da Estrela

Coreto do Largo da Graça

Coreto de Carnide

Coreto do Jardim da Parada

22 ABRIL

Jardim do Príncipe Real

Jardim Campo Grande

Jardim S. Pedro de Alcântara

Jardim Arco do Cego

Jardim Torel

23 ABRIL

Praça do Município

Praça do Rossio

Praça do Cais do Sodré

Largo do Carmo

Praça do Martim Moniz

24 ABRIL

Praça do Comércio

Consulte toda a programação ABRIL EM LISBOA aqui.

Marchas Populares desfilam hoje na Avenida da Liberdade

Hoje é o grande dia do desfile das Marchas Populares na Avenida da Liberdade. A partir das 21h00, um dos momentos altos das Festas de Lisboa e que estão na sua génese dão cor, alegria e animação à cosmopolita avenida alfacinha.

Hoje são uma tradição popular, embora tenham sido à data da sua criação, nos anos 30, uma ideia de agentes ligados ao Estado Novo. Os lisboetas apropriaram-se desta festa e tornaram-na uma tradição sua, já que só assim se explica o seu sucesso e a sua longevidade.

Dezenas e dezenas de pessoas (desde ensaiadores, figurinistas, costureiros, cavalinho e, claro, marchantes) trabalham afincadamente o ano inteiro para que o desfile da sua marcha seja absolutamente espetacular, num esforço coletivo e muitas vezes voluntário. Porque não há cansaço que resista à paixão pelo seu bairro.

No concurso de 2017, estão de volta as Marchas do Castelo e de Belém., mas também há representantes de fora de Lisboa e este ano a organização convidou um representante do Algarve (a Marcha da Rua da Cabine, da Quarteira), um de Leiria (a Marcha da Associação do Bairro dos Anjos) e outro de Viseu (Marcha da Associação Folclórica Cultural e Recreativa Verde Gaio de Lordosa).

Esperam-se como habitualmente milhares de pessoas ao longo da Avenida da Liberdade para assistir a uma disputa acesa pela obtenção do primeiro lugar neste desfile. 

Recomendamos que nas suas deslocações tenha em atenção as recomendações relativas aos condicionamentos de trânsito existentes nas zonas onde decorrem as Festas de Lisboa, designadamente as Marchas Populares na Avenida da Liberdade, e nos bairros onde os arraiais populares são festejados.

Para mais informações, consulte aqui o alinhamento das marchas e veja como aperitivo um vídeo das Marchas Populares no ano passado.

 

Festas de Lisboa’17 durante todo o mês de junho

As Festas de Lisboa realizam-se de forma oficial desde 1932. Contudo, só em 1934 a Câmara Municipal de Lisboa chamou a si a organização dos tradicionais festejos inspirados nos Santos Populares.

Preservando a tradição popular de Lisboa, com relevo para as Marchas, os Casamentos de Santo António, os Arraiais e o Fado, actualmente as Festas de Lisboa assumem-se também como um evento de referência nas expressões culturais mais contemporâneas. As Festas de Lisboa são hoje um espaço de inovação e renovação da cidade e, principalmente, de interacção entre distintos géneros artísticos e os seus públicos. O seu programa, diversificado e multicultural, já foi várias vezes premiado e distinguido, assinalando o seu papel na promoção turística da cidade de Lisboa e do país.

A EGEAC, com o desafio de pensar as Festas de Lisboa em 2017 no ano em que a cidade é Capital Ibero-americana da Cultura, procurou potenciar cruzamentos e descobertas mútuas, cujos efeitos se façam sentir para além do período delimitado no calendário. Europa, África e América: três continentes separados pelo oceano Atlântico, mas também unidos por ele.

Ao longo dos séculos, já foi temido e já foi amado, mas se há coisa que o Atlântico nunca deixou de ser foi uma presença incontornável na história e na identidade daqueles que são banhados pelas suas águas. Inspirados por esta ideia de travessia oceâ- nica, de aproximação de margens, de territó- rios e de culturas, propomos uma viagem para descobrir e redescobrir os rastos das vivências e imaginários comuns, onde a poesia das palavras ganha outros ritmos.

Atentos à diversidade do universo latino- -americano e das diásporas que residem em Lisboa, a EGEAC apresentou uma programação multidisciplinar e democrática, que potencia as novas centralidades da cidade.

As Festas de Lisboa são para toda a família e arrancaram no primeiro dia do mês de junho com um conjunto de iniciativas pensadas propositadamente para as crianças, em vários locais da cidade. No dia 3 de junho haverá um concerto único da Orquestra Gulbenkian junto ao Tejo, com convidados como Pablo Sáinz Villegas, um dos grandes guitarristas da atualidade, e onde serão revisitadas as obras de Villa-Lobos, Falla e Revueltas, entre outros compositores de referência.

Também o Fado no Castelo não escapa este ano aos ventos quentes vindos da América latina: juntam-se no Castelo de São Jorge grandes nomes do fado com artistas do flamenco, do tango, e do chorinho, em três noites que prometem ser memoráveis.

A não perder: o festival “Soy Loco por ti, América” que irá transformar os jardins do Palácio Pimenta, no Museu de Lisboa, num verdadeiro paraíso tropical. Ao longo de quatro dias, os visitantes são convidados desfrutar de literatura e música oriundos do Perú, Brasil, Cuba e Argentina, na companhia de artistas mundialmente reconhecidos, como é o caso de Susana Baca ou de Chico César.

As Festas de Lisboa não terminam sem antes fazerem do Terreiro do Paço um gigantesco salão de baile, ao melhor estilo latino.

O espetáculo Baila Comigo Lisboa junta os Gipsy Kings aos Los Van Van e desafia todos para um pezinho de dança, numa noite em que será impossível resistir aos ritmos ciganos e cubanos destas duas bandas míticas. As Festas de Lisboa são hoje um espaço de inovação e de renovação da cidade, de interação entre géneros artísticos distintos e os seus públicos, mas orgulhamo-nos também de manter (e, em alguns casos, de recuperar) as tradições definidoras do caráter da cidade, como é o caso das Marchas Populares, dos Casamentos de Santo António, dos Arraiais Populares ou dos Tronos de Santo António. Com mais ou menos “salero”, há Festas para todos os gostos. Em junho, libertem a agenda e venham  celebrar Lisboa.

Consulte o Programa completo (78 páginas) aqui.

Imagem de destaque: Ilustração de Nuno Saraiva

Concurso Grande Marcha de Lisboa 2017

O concurso para a letra e música da Grande Marcha de Lisboa 2017, da responsabilidade da EGEAC, está aberto a todos os autores e vai decorrer até 22 de fevereiro, tendo o tema de incluir obrigatoriamente as palavras “Lisboa” e “Atlântico, mar de encontros”, no âmbito de “Passado e Presente – Lisboa, capital ibero-americana de Cultura”.

A composição vencedora, além de um prémio no valor de 5.500 euros será interpretada por todas as marchas participantes nas três exibições no Meo Arena e no desfile das Marchas Populares, na noite de 12 de Junho de 2017, na Avenida da Liberdade.

Todas as informações e condições de participação no Concurso da Grande Marcha de Lisboa 2017, podem ser consultadas aqui

Fonte: EGEAC

 

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