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DAS FILARMÓNICAS DE BERLIM OU BREMEN PARA O QUARTETO DE CORDAS DE MATOSINHOS

No sábado dia 16 de março pelas 21:30, para concerto único e irrepetível em que atuarão com o Quarteto de Cordas de Matosinhos, vencedor do prémio Rising Star da Organização Europeia de Salas de Concerto em 2014, estarão um búlgaro, Szűcs Máté e primeira viola da Filarmónica de Berlim, e um húngaro, László Fenyö um dos violoncelistas da elite mundial desde que venceu o Concurso Pablo Casals e tem atuado com as mais diversas orquestras do mundo, de Bremen a Singapura.

Szűcs Máté

Integrado no programa Música de Matosinhos, o recital incluirá a interpretação do “Sexteto para cordas nº2, em Sol maior, op.36”, de Johannes Brahms, e do “Sexteto para cordas, em Lá maior, op.48”, de Antonín Dvorak – duas peças que, por si só, são consideradas obras-primas dos respetivos compositores.

László Fenyö

O “Sexteto para cordas nº2, op.36” é referido como uma das mais etéreas composições longas de Brahms, escrita entre o outono de 1864 e a primavera do ano seguinte, em Baden-Baden. Teve a sua estreia nos EUA, mais concretamente em Boston, no Massachusetts, a 11 de outubro de 1866, estando incluído na banda sonora do filme “Crimes a Sangue Frio”, de Bertrand Blier e com Gérard Depardieu no papel principal.

A peça de Antonín Dvorak foi escrita, no essencial, em maio de 1878 e foi a primeira obra do compositor a estrear fora da Boémia, mais concretamente em Berlim, a 9 de novembro de 1879. Inspirado na métrica tradicional húngara, o sexteto é reconhecido pela espontaneidade inventiva e pelo modo como contaminou a música erudita com sonoridades do folclore do centro da Europa e da música cigana.

Criado em 2007 por iniciativa da Câmara Municipal de Matosinhos, o Quarteto de Cordas de Matosinhos desenvolve um importante trabalho de preservação da herança musical portuguesa e europeia, e de estímulo à criação de novas obras. Atua regularmente nos principais palcos nacionais e europeus e é o fulcro da programação que regularmente leva a música erudita a igrejas, capelas e escolas do concelho.

Sábado, 16 de Março, 21:30 no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery

NA SENHORA DA HORA ARRANCA MAIS UMA TEMPORADA DE MÚSICA EM MATOSINHOS

Programa da Temporada de Música em Matosinhos contará este ano com um ciclo de concertos dedicado ao piano, no qual será estreada uma peça composta por Mário Laginha para o Quarteto de Cordas de Matosinhos

Arranca este sábado, 2 de março, pelas 17h30, mais uma edição do programa Música em Matosinhos, que há vários anos permite escutar algumas das melhores composições de todos os tempos em espaços formais e informais do concelho. O som inicial da temporada far-se-á ouvir na Capela das Sete Bicas, na Senhora da Hora, onde o Quarteto de Cordas de Matosinhos interpretará obras de Heitor Villa-Lobos, Luís Tinoco e Antonin Dvořák. A entrada é livre.

O recital arrancará com o “Quarteto de Cordas nº1”, composto pelo brasileiro Villa-Lobos em Nova Friburgo, no ano de 1915, com o subtítulo “Suíte Graciosa” e cuja partitura o compositor julgou perdida, reescrevendo em 1946 uma versão revista e aumentada. Ouvir-se-á depois o “Quarteto de Cordas” que o português Luís Tinoco escreveu oitenta anos depois e que venceu a primeira edição do Prémio de Composição Lopes‑Graça.

O concerto encerrará com “Americano”, uma peça de Antonin Dvořák que, tal como a composição de Tinoco, foi já interpretado pelo Quarteto de Cordas de Matosinhos no concerto que abriu a programação que a Casa da Música do Porto este ano dedica ao Novo Mundo. Também conhecido como “Quarteto de Cordas nº12, Op.96”, o “Americano” foi escrito em 1893, traduzindo as impressões que a vivência nos EUA suscitou no compositor checo, tornando esta conhecida partitura de música de câmara indissociável da célebre “Sinfonia do Novo Mundo”.

A programação da Música em Matosinhos continuará no dia 16 de março, com um concerto no Teatro Municipal de Matosinhos-Constantino Nery que vai juntar o Quarteto de Codas de Matosinhos, Szucs Máté (primeira viola da Filarmónica de Berlim) e Péter Somodari (primeiro celo da Filarmónica de Viena).

O programa incluirá este ano, entre dos dias 4 de maio e 29 de junho, um ciclo de piano que vai reunir nomes como os de Mário Laginha, Pedro Burmester, Fausto Neves, Artur Pizarro, Luís Pipa, Marta Meneses ou Vasco Dantas (que amanhã à noite atua na Casa da Música do Porto). Os recitais deste ciclo vão acontecer na sala-estúdio do novo espaço da Orquestra Jazz de Matosinhos, na Real Vinícola, e o concerto de abertura juntará o Quarteto de Cordas de Matosinhos e o pianista Mário Laginha, que compôs para esta ocasião a peça “Quinteto para estes tempos”, o qual será escutado em Matosinhos em estreia absoluta.

A Música em Matosinhos, programa de música erudita da Câmara Municipal de Matosinhos, acontece há mais de uma década e volta este ano a incluir um conjunto de recitais do Quarteto de Cordas de Matosinhos nas igrejas do concelho, com o objetivo de descentralizar e democratizar o acesso e a fruição da música clássica. “Constituindo já uma referência no panorama nacional, o programa Música em Matosinhos volta este ano a convocar alguns dos mais importantes músicos nacionais, levando a música ao teatro, às igrejas e ao belíssimo espaço do antigo quarteirão da Real Vinícola, que a Câmara Municipal de Matosinhos reabilitou e devolveu à fruição dos matosinhenses.”, sublinha a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro.

QUARTETO DE CORDAS DE MATOSINHOS UMA VIAGEM MUSICAL NA CAPELA DO CORPO SANTO

O Quarteto de Cordas de Matosinhos interpretará no concerto marcado para este sábado, 10 de novembro, pelas 18 horas, na Capela do Corpo Santo, em Leça da Palmeira (Rua Doutor Albano de Sá Lima), “Num nervoso delíquio d’oiro intenso” do compositor Igor Reina, inspirado por Florbela Espanca no lindíssimo poema “Vozes do Mar”, que há-de ter escrito em Matosinhos, diante do mar de Matosinhos, e com Camões no horizonte, “Quando o sol vai caindo sobre as águas/Num nervoso delíquio d’oiro intenso,/Donde vem essa voz cheia de mágoas/Com que falas à terra, ó mar imenso?…”.

Integrado no ciclo de concertos gratuitos que o agrupamento formado por Vítor Vieira (1.º violino), Juan Carlos Maggiorani (2.º violino), Jorge Alves (viola) e Marco Pereira (violoncelo) tem vindo a fazer em diversos espaços religiosos do concelho com o intuito de democratizar o acesso à música erudita, o recital de sábado incluirá, para além da estreia do “Quarteto de Cordas nº1”, encomendado pela Câmara Municipal de Matosinhos a Filipe Lopes e Igor Reina, a “Suite Mirandesa” de Fernando Lapa e o “Quarteto de cordas em Fá maior op.50, nº5”, que Joseph Haydn compôs em 1787.

A peça de Fernando Lapa, cuja suite original data de 2009, será desta vez interpretada na sua versão para quarteto de cordas, escrita em 2017 e que, tal como na composição inicial, articula quatro melodias tradicionais da região de Miranda do Douro.

Parte dos seis Quartetos Prussianos dedicados ao rei Frederico Guilherme II da Prússia, considerados por alguns como as melhores peças alguma vez compostas para quarteto de cordas, o “Quarteto de cordas em Fá maior op.50, nº5” revela a faceta mais descontraída, leve e bem-humorada da obra de Joseph Haydn. Também conhecido pelo subtítulo “Ein Traum” (um sonho), a peça é composta por quatro andamentos de uma grande sofisticação musical. Não por acaso, Goethe considerou que Haydn se transformou, também graças a esta peça, na fonte de toda a música moderna posterior.

Criado em 2007 por iniciativa da Câmara Municipal de Matosinhos, o Quarteto de Cordas de Matosinhos desenvolve um importante trabalho de preservação da herança musical portuguesa e europeia, e de estímulo à criação de novas obras. Atua regularmente nos principais palcos nacionais e europeus, tendo vencido, em 2014, o prémio Rising Stars da Organização Europeia de Salas de Concertos.

SCHUBERT E ÓSCAR DA SILVA PARA UM CREPÚSCULO À BEIRA-MAR

Se há horas particularmente bem-aventuradas, numa festa capaz de satisfazer vários sentidos, será esta para ouvir Schubert e Óscar da Silva no final da tarde de sábado, dia 22 de Setembro, às 18:00, com entrada livre. Sobre os rochedos da Boa Nova, à vista da casa de chá que Álvaro Siza ali imaginou, um dos melhores quartetos de cordas da europa preencherá a melancolia do crepúsculo com música de Franz Schubert e Óscar da Silva. Trocando em miúdos, o Quarteto de Cordas de Matosinhos, prémio Rising Stars da Organização Europeia de Salas de Concerto em 2014, atua na recém-recuperada Capela da Boa Nova, em Leça da Palmeira, num recital integrado na temporada de música clássica de Matosinhos.

O programa do concerto abrirá, de resto, com “Ella… Fantasia para quarteto de cordas”, a peça que Óscar da Silva, falecido precisamente em Leça da Palmeira, apresentou pela primeira vez em Buenos Aires, na Argentina, a 17 de maio de 1926, num concerto promovido pela Asociación Wagneriana de Buenos Aires. Em 1930, durante uma digressão por Espanha a que assistiu o presidente Primo de Rivera, a peça havia de ser francamente elogiada pela crítica de Madrid e Barcelona, que lhe apontou, entre outros predicados, o de, “em determinadas passagens, impor ao auditório uma intensa emoção”.

A segunda parte do recital trará o “Quarteto de cordas nº15, em Sol maior, op. post. 161, D.887”, que Franz Schubert compôs cem anos antes, em 1826, numa altura em que se encontrava doente e sem recursos. Derradeiro quarteto de cordas produzido pelo génio austríaco, a peça apenas foi apresentada após a morte de Schubert. Trata-se de uma obra musicalmente densa e poderosa, que explora as relações e os conflitos harmónicos resultantes da oposição e justaposição dos modos maior e menor, a expansão rítmica das funcionalidades tonais, as interrupções musicais bruscas e o fluir bucólico e emocional dos desenhos rítmicos e melódicos empregues.

Composto por Vítor Vieira (1.º violino), Juan Carlos Maggiorani (2.º violino), Jorge Alves (viola) e Marco Pereira (violoncelo), o Quarteto de Cordas de Matosinhos é presença regular na programação das principais salas de espetáculos de Portugal e da Europa. Criado em 2007 por iniciativa da Câmara Municipal de Matosinhos, o agrupamento desenvolve um importante trabalho de preservação da herança musical portuguesa e europeia, realizando também, nos últimos anos, concertos regulares em igrejas e capelas do concelho, assumindo-se como um instrumento fundamental do objetivo de democratizar a fruição cultural em Matosinhos.

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