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UHF | CASA DA MÚSICA

UHF | CASA DA MÚSICA

Música & Festivais

Data
27/12/2019
21:30 | Sexta
Local

Casa da Música - Sala Suggia, Porto

Classificação Etária
M/06 anos
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Descrição do Evento

UHF | CASA DA MÚSICA – UHF na Casa da Música do Porto

Depois do vulcão do ano passado, exactamente 363 dias volvidos no calendário, os UHF regressam, no próximo dia 27/12, a uma das salas nacionais onde mais gostam de actuar, a Casa da Música do Porto.
Em palco o melhor do seu vasto repertório com espreitadelas ao disco de originais apontado para Fevereiro de 2020. Hey! Hey! (‘bora lá) já é um hino ao vivo, testado em palco ao longo da digressão que agora termina.

UHF | CASA DA MÚSICA

A data de 18 de Novembro de 1978 é considerada o dia 1 dos UHF. Nessa noite realizaram o primeiro concerto a sério na discoteca Brown’s, em Lisboa, juntamente com os Faíscas, de Pedro Ayres Magalhães, e Aqui d’el Rock.
Dizem os factos, contudo, que o primeiro concerto terá acontecido uns dias antes, talvez uma semana, no bar É, aos Capuchos em Lisboa, com os mesmos Faíscas e o radialista António Sérgio na assistência.

Na primavera do ano seguinte gravam o primeiro disco, o EP Jorge Morreu, para uma pequena editora de Lisboa, Metro Som, sem sucesso comercial e escasso reconhecimento público; António Sérgio confessa-se entusiasta do som underground dos UHF.
A reputação do grupo consolida-se em múltiplos concertos, primeiro na área da Grande Lisboa e depois descobrindo o país. Chegam, com essa experiência de palco, ao gigante Valentim de Carvalho, que edita em 1980 o seminal Cavalos de Corrida.
Juntamente com Chico Fininho, de Rui Veloso, fundam o movimento musical que ficará conhecido como rock português.

Em 1981 ganham o prestigiado Prémio da Casa da Imprensa, na categoria de revelação; somam ao longo do ano vendas superiores a 100 mil discos.
No início de 1982 gravam o disco de despedida da Valentim de Carvalho, o prémonitório Estou de Passagem (1982, Fevereiro), rompendo um contrato de 5 anos. Transferem-se para a Rádio Triunfo/Orfeu, numa ruptura que a comunicação social encrespou e a única para o nosso meio musical que custou dinheiro ao comprador.

Editam o LP Persona Non Grata (1982, Novembro), escrito ao longo da digressão desse verão quente dos UHF. Rescindem este novo contrato discográfico em 1985, com o primeiro disco do universo rock gravado ao vivo em Portugal, Ao Vivo em Almada – No Jogo da Noite (1985), o vinil mais raro e caro no mercado actual de usados, atingindo e ultrapassando os 300 Euros em licitações na Net.

A partir daí, as mudanças de editora vão tornar-se um dado comum na vida dos UHF. Frontal, independente e assertivo, António Manuel Ribeiro assumirá mais tarde que os contratos editoriais são como os casamentos, que conduzem amiúde a divórcios quando as coisas não vão bem.
Os sucessos radiofónicos continuam e os discos dourados também – estão além da moda e da estação. Os egos crescem e da banda inicial, a partir de meados dos anos ‘80, restará o líder e fundador AMR, autor maioritário do repertório da banda. Na Tua Cama (1988) e Hesitar (1989) marcam os três anos no catálogo Edisom.

Entre 1991 e 1998, os UHF integram o catálogo da multinacional BMG, hoje na SONY Music, com um rasto de grandes canções: Brincar no Fogo (1991), Menina Estás à Janela (1993), Sarajevo (1993), Toca-me (1995) e Foge Comigo Maria (1996), apenas para referir os números 1.
Em 1998 decidem tornar-se editorialmente independentes, antevendo o encolhimento da indústria discográfica nacional, arrastado pelo que acontece no resto do mundo.

Editora e produtora próprias, agência de representação exclusiva e promoção em outsourcing, constituem o núcleo de profissionais que envolvem os UHF. Matas-me com o teu olhar (2005), é um mega sucesso de rádio na primeira década do século XXI e um vulcão emocional do palco para o público, fruto deste trabalho empresarial. Mas também Quando (dentro de ti) (1998), Uma palavra Tua (1999), A Lágrima Caiu (2003), Viver Para te Ver (2010), A Minha Geração (2013) e o incontornável hino da modernidade do clube da Luz, Sou Benfica (1999), revelam os sucessos da discografia do grupo. Um artista vale o que valem as suas canções.

Só uma determinação (vocação?) ímpar podia guardar velhos tesouros gravados e editar (até agora) três volumes com Raridades – Canções Prometidas, privilegiando os fãs. Provavelmente nunca antes se pensou a carreira musical em Portugal como os UHF o fizeram desde o berço da primeira canção – estas Raridades são a prova disso.

Os UHF rondam em Outubro de 2015 a fantástica soma de 1.700 concertos em Portugal e no mundo, e já venderam mais de um milhão de discos, cassetes e DVD. Estão representados em mais de 100 colectâneas com outros artistas, incluindo Estados Unidos e Brasil.

Em Janeiro de 2015, foi lançado um novo livro de António Manuel Ribeiro, Por Detrás Do Pano, da Chiado Editora, uma viagem biográfica pelo interior dos UHF e o exterior da música portuguesa que muito ajuda à compreensão da matriz uhfiana .

A revista Blitz ofereceu na edição de Março uma colecção de 10 canções no CD Uma História Secreta Dos UHF, que junta raridades e outras gravações inéditas realizadas entre 1979 e 2014. Outro mimo que saiu do cofre do grupo.

A 30 de Outubro, os UHF editaram o duplo CD O Melhor de 300 Canções, a sua primeira colectânea global, que reúne 35 clássicos e 2 originais.

Formação: António Manuel Ribeiro (voz), António Côrte-Real (guitarra), Luís ‘Cebola’ Simões (baixo), Ivan Cristiano (bateria) e Fernando Rodrigues (teclas)

UHF | CASA DA MÚSICA

Informação Extra:

Autocarros, Comboios, Estacionamento, Metro, Restaurantes

Morada:

Av. da Boavista, 604-610 4149-071 Porto

Coordenadas GPS:



Transportes:

Autocarros: 201, 202, 203, 204, 208, 209, 303, 402, 501, 502, 503, 504, 507, 601, 803, 902, 903
Metro: Linhas A, B, C, E e F

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