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LISBOA NA RUA | CARMINA BURANA
Música & Festivais
Parque Vale do Silêncio Olivais, Lisboa
Descrição do Evento
Carmina Burana – Neste Lisboa na Rua apresentamos ao ar livre um concerto de excelência que poderia acontecer em qualquer uma das grandes salas de espetáculos do mundo: a interpretação da cantata Carmina Burana, do compositor alemão Carl Orff, pela Orquestra e Coro Gulbenkian e ainda pelo Coro Infantil do Instituto Gregoriano de Lisboa, dirigido pelo Maestro José Eduardo Gomes. O concerto terá lugar num dos maiores pulmões verdes de Lisboa: o parque urbano do Vale do Silêncio, respondendo ao propósito de estender a programação cultural até locais menos óbvios da cidade.
Carmina Burana é uma obra referencial que estreou na Ópera de Frankfurt, a 8 de junho de 1937. O título advém
de um manuscrito do século XIII, encontrado em 1803 na Abadia de Benediktbeuren, o Codex Latinus Monacensis, a
maior coletânea de poemas profanos do período medievo que chegou ao presente.
Carl Orff escolheu 24 poemas do Codex Latinus Monacensis, em que o amor e a exuberância da vida estão à mercê do acaso.
A cantata é emoldurada por um símbolo da Antiguidade — a roda da fortuna, girando eternamente, alternando entre a boa e a má sorte. É uma parábola da vida humana exposta à constante mudança. A composição de Orff rapidamente se tornou popular: o movimento de abertura e de fecho, “O Fortuna”, tem sido utilizado em vários filmes e eventos.
Orff optou por compor uma música inteiramente nova, embora no manuscrito original existissem alguns traços musicais para alguns trechos. Do ponto de vista musical, a monumentalidade sonora encontra-se na utilização
do coro e da orquestra como grandes blocos harmónicos. Orff dispensou a polifonia e os desenvolvimentos temáticos. Todas as canções de Carmina Burana têm um refrão simples e de perceção imediata. O colorido sonoro é conseguido
através de uma amplitude dinâmica constante, pelo diálogo entre vozes masculinas e femininas, e por um ritmo quase dionisíaco.
Orquestra Gulbenkian – Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral
permanente. Começou por ser constituído apenas por 12 elementos, mas foi sendo progressivamente alargado, contando hoje com um efetivo de 60 instrumentistas, podendo ser pontualmente expandido de acordo com os programas a executar. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo
repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem ser interpretadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas. Em cada temporada, a Orquestra realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, e atua igualmente em diversas localidades do país, cumprindo desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra
Gulbenkian já fez digressões pela Europa, Ásia, África e pelas Américas.
Coro Gulbenkian – Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores, atuando igualmente em grupos vocais mais reduzidos. Assim, apresenta-se tanto como grupo a cappella, interpretando a polifonia dos séculos XVI e XVII, como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos para a execução de obras do repertório clássico e romântico. Na música do século XX tem
interpretado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras contemporâneas de compositores portugueses e estrangeiros.
Tem sido igualmente convidado para colaborar com as mais prestigiadas orquestras mundiais, sob a direção de maestros de renome internacional. Para além das suas apresentações regulares em Lisboa e das digressões em Portugal, o Coro Gulbenkian atuou em numerosos países de todo o mundo, participando também em importantes festivais internacionais.
Carla Caramujo Soprano | Carlos Cardoso Tenor | Benedict Nelson Barítono | Paulo Lourenço Maestro do Coro Gulbenkian
Coro Infantil do Instituto Gregoriano de Lisboa – Criado com o objetivo de permitir aos alunos mais jovens desta escola uma primeira abordagem ao canto e ao repertório coral, o coro tem-se apresentado em vários concertos na área de Lisboa. Lançou no fim do ano passado o cd “Mesmo que faça frio” com obras do compositor Nuno da Rocha. O coro tem executado obras de compositores portugueses contemporâneos, tais como Lopes-Graça e Eurico Carrapatoso, tendo em junho de 2011 estreado a “Missa Brevis” de Sérgio Azevedo e “Assim, do tempo em que me falavas” de Nuno da Rocha, obras escritas propositadamente para este coro. Formado por Henrique Piloto, o Coro foi dirigido por Armando Possante e é desde 2006 da responsabilidade de Filipa Palhares.
Morada:
R. Cidade de Negage 193, LisboaCoordenadas GPS:
38°45'57.18"N9°7'7.55"W