Palco Principal
Dia 17 de Julho – Capicua, acompanhada por Keso, Virtus Teau, DJD1 e Banda Sinfónica de Aveiro Banda Amizade
Dia 18 de Julho, 22:00 – HMB
Dia 20 de Julho – Gilberto Gil
Dia 21 de Julho, 21:00 – Mariza
Envolvimento com a comunidade
A edição deste ano traduz uma maior aproximação à comunidade local, que participa de forma mais ativa no evento, assumindo, em alguns casos, grande protagonismo. É o caso do espetáculo “Sparkl!,Worldbeaters”, uma das estreias nacionais que integra o cartaz do festival, que contará com a participação de percursionistas de Aveiro ou o caso do projeto “Tales of The Lagoon”, um espetáculo de Teatro de Rua encomendado pelo Festival dos Canais à Companhia Walk The Plank, no qual participam instituições da comunidade ligadas à dança, ao teatro e à música. Destaque também para a Banda Amizade, que, após o extraordinário concerto protagonizado na edição do ano passado com Lengendery Tigerman, sobe este ano ao palco com Capicua, Keso, Virtus Teau e DjD1.
A Fanfarra dos Canais é também, entre muitos outros, um exemplo da importância que a comunidade assume nesta edição. Criada em colaboração com várias comunidades musicais locais, a fanfarra assumirá um papel preponderante neste festival enquanto fio condutor entre as várias atividades a decorrer na cidade. Em cada um dos dias do festival, a Fanfarra dos Canais fará diferentes percursos ligando e relacionando atividades do programa cultural e artístico a decorrer. A música entusiasmante e os figurinos inspirados no colorido dos elementos decorativos dos moliceiros serão, assim, o “sinal” de que algo irá acontecer.
Destaques do Festival dos Canais 2019
Estreia nacional de “Esencial”, da companhia VAIVÉN CIRCO, um espetáculo de circo contemporâneo e de dança, que pode ser visto nos dias 19, 20 e 21, fala sobre transições e conta a história de um grupo de pessoas nómadas, feirantes e velhos marionetistas que chegam a uma nova cidade para trabalhar. Diretamente do país vizinho, a já premiada companhia artística apresenta pela primeira vez em Portugal uma produção poética e educativa, inspirada no Arco Íris de Waldrof.
Atuação da companhia inglesa “Spark!Worldbeaters”, um grandioso espetáculo de teatro de rua, visualmente arrasador e acusticamente impressionante, que combina bateria de alto impacto com coreografias dinâmicas e um design de iluminação extraordinário. Atuam nos dias 18, 19 e 20, com colaboração de percursionistas aveirenses, envolvendo o público numa experiência visual e sonora irrepetível.
Nos espetáculos de rua destaque para cinco produções, oriundas de cinco países distintos com artistas internacionais das mais diversas geografias:
Dia 18 “O2”, um projeto de Arte Pública que nasceu pela Companhia PIA, em Macau, dá o pontapé de saída à programação das artes de rua, com uma performance que convida o espetador a refletir sobre como poderia sobreviver a uma sociedade onde a tecnologia desvanece as relações humanas e o acesso ao oxigénio se torna um luxo.
Dia 19 é com uma mensagem pedagógica de preocupação ambiental que “Tales of The Lagoon” se apresenta para uma exibição única, em estreia absoluta. Trata-se de uma adaptação da companhia de teatro “Walk the Plank” ao espetáculo “River Stories” à paisagem e ao contexto de Aveiro, para celebrar a Ria e os seus canais e que sublinha a necessidade de mudar comportamentos face às atuais mudanças climáticas.
Dia 21 “Lampadophores”, um espetáculo divertido protagonizado pela companhia francesa Picto Facto, mostra como é possível ultrapassar a barreira das mais diferentes e estranhas línguas.
Dias 19, 20 e 21 “Meeting Point”, uma produção da consagrada companhia espanhola Ertza fala sobre os lugares onde as pessoas estão e as travessias que precisam de fazer, num cruzamento de linguagens que vão do break-dance ao hip-hop até à dança contemporânea.
Dias 19,20 e 21 com um abordagem mais acrobática, a companhia andaluz Pakipaya trás até Aveiro “Shake, Shake, Shake”, um espetáculo de Circo Contemporâneo, de humor, risco e emoção, rico em acrobacias aéreas e mastro chinês, numa fusão cúmplice entre circo e teatro burlesco.
Ao longo dos cinco dias do festival estão ainda previstas iniciativas como o Hub Station, um projeto de arte efémera que resulta do cruzamento de vários artistas independentes, que atuam na mediação entre arte, ecologia e sustentabilidade. O projeto, que pretende refletir sobre dinâmicas urbanas de transformação da cidade, consiste na construção de cinco estruturas com materiais reutilizáveis, no Jardim do Rossio, que serão parcialmente habitadas por artistas e pelo público em simultâneo, promovendo a interação entre arte, público e cidade.
Pensado para todas as idades, o Festival dos Canais apresenta também muitas ações direcionadas para o público infantil e familiar, convidando-os a explorar, manipular, criar, intervir e participar de forma ativa.
O evento conta ainda com uma Funky Beach, um espaço relaxado e tropical, com palmeiras, espreguiçadeiras e coktails variados, que contará com música variada assinada por diferentes Dj’s, e uma instalação permanente, a “Billevesées – L’estaminet”, assinada pela companhia Picto Facto, que propõe um bar imaginário onde as pessoas são convidadas a conversar livremente.
Destaque, por último, para a instalação “Eco-Logias Artísticas nos Canais”, uma exposição centrada no tema da ecologia, na qual o público é desafiado a provar, levar elementos das obras, manipular conteúdos, numa abordagem que procura novas narrativas estéticas.
A cidade de Aveiro será assim durante cinco dias um palco privilegiado de animação, onde os canais da ria de Aveiro serão o epicentro por excelência de um programa multidisciplinar que cruza diferentes manifestações artísticas, culturais, desportivas, naúticas e de lazer. É um evento onde todas as iniciativas são gratuitas e que convida a sentir a Cidade de Aveiro, a celebrar o seu presente, a valorizar a sua forte identidade, o seu património natural e a sua paisagem urbana única.