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ALGARVE MUSIC SERIES 2018 | FARO

ALGARVE MUSIC SERIES 2018 | FARO

Música & Festivais

Data
18/10/2018 até 20/10/2018
Ver progr | Quinta, Sexta, Sábado
Local

Faro, Faro

Classificação Etária
M/03 anos
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Descrição do Evento

ALGARVE MUSIC SERIES 2018 – O Algarve Music Series vai realizar a sua terceira edição de 18 a 20 de Outubro 2018. A Direcção artística compete a Isabel Vaz, violoncelista e a Vasco Dantas, pianista, numa co-produção com o Teatro Municipal de Faro. Os artistas convidados são na sua maioria jovens talentosos, vindos de todas as partes do mundo, já com uma enorme experiência internacional.

Algarve Music Series 2018 – “Made in Portugal” 
18 de Outubro, quinta-feira, 21h30
Museu Municipal de Faro
Duração: 50 minutos
Classificação etária: maiores de 3 anos
Preços: a anunciar

As três canções populares portuguesas são bastante ilustrativas da voz de identidade nacional que Lopes Graça procurava desenvolver, que bem ao estilo de um Bela Bartok, traduzia a tradição da música popular para um patamar de originalidade e modernidade únicas.
David de Sousa, um dos grandes violoncelistas portugueses do séc. XX presenteia-nos com duas pequenas peças de linguagem acessível e emotiva, não deixando intérpretes nem ouvintes indiferentes quer à doçura quer à bravura nelas presentes.
A Sonata para violoncelo de Freitas Branco representa um enorme contributo para o repertório violoncelístico do século XX. Esta sofisticada obra é marcada por uma óbvia influência da estética franco-belga mas também por um espírito profundamente romântico.

The three popular portuguese songs by Lopes Graça are an excellent example of the national identity voice this great portuguese composer of the XXth century wished to pursue. Lopes Graça’s style translates traditional popular music to a high degree of modernity and originality.
Berceuse and Mazurka are two short compositions by one of the greatest portuguese cellists of the XXth century, David de Sousa. They present an accessible and emotive language, carved by a sweetness and bravura which allows neither interpreters nor listeners to remain indifferent.
Freitas Branco’s cello Sonata is considered to be a major work in the cello and piano repertoire. It is aesthetically marked by a clear franco-belgian influence, but also by a deeply engrained romantic spirit.

Programa:

Lopes Graça – Três canções populares portuguesas
David de Sousa – Berceuse
David de Sousa – Mazurka
Luís de Freitas Branco – Sonata para violoncelo e piano

Piano – Vasco Dantas
Violoncelo – Isabel Vaz

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e texto

Algarve Music Series 2018 – “1918”
19 de outubro, sexta-feira, 21h30 
Teatro das Figuras
Duração: 60 minutos, com intervalo
Classificação etária: maiores de 3 anos
Preços: 5 euros

Primavera de 1918. O exército alemão lança a sua última ofensiva a Paris, quase impossibilitando a realização das cerimónias fúnebres de Debussy. Os últimos meses da vida do compositor foram passados a compor um conjunto de sonatas nas quais se incluem as sonatas que serão interpretadas neste concerto. Ravel está presente através do seu trio para piano mas também porque passou a guerra a conduzir uma ambulância, uma ocupação partilhada por outras personalidades da época, como Ernst Hemingway e Ralph Vaughan Williams.
Notas de programa: Aart Schutte

Spring 1918. Germany launches its final offensive, making Claude Debussy’s funeral almost impossible whilst bombarding Paris. During the months prior to his passing Debussy had finished working on a set of works including the cello and violin sonatas included in this concert. Ravel is present through his piano trio, but also because of his work as an ambulance driver during the war, an occupation he shared with Ernst Hemingway and Ralph Vaughan Williams.
Program notes by Aart Schutte

Programa:
Debussy – Sonata para violoncelo e piano
Debussy – Sonata para violino e piano
Ravel – Piano trio

Ficha artística e técnica
Debussy:
Isabel Vaz – violoncelo
Vasco Dantas – piano

Debussy:
Nataša Grujić – violino
Daan Treur – piano

Ravel:
Haarlem Piano Trio
Nataša Grujić – violino
Isabel Vaz – violoncelo
Daan Treur – piano

A imagem pode conter: 1 pessoa, barba e texto

Algarve Music Series 2018 – “Encontros Improváveis”
20 de Outubro, sábado, 21:30h
Igreja do Carmo
Duração: 60 minutos, com intervalo
Classificação etária: maiores de 3 anos
Entrada livre (doação opcional)

Em 1888, Adolf Brodsky, que estreou o “intocável” concerto para violino de Tchaikovsky uns anos antes, convidou o compositor a visitá-lo em Leipzig. Quando chegou, Johannes Brahms encontrava-se naquele preciso momento a ensaiar o seu primeiro trio com piano (com o próprio Brodsky e Klengel ao violoncelo) e Tchaikovsky sentou-se a escutar a nova obra. Apesar de imediatamente ter simpatizado com o compositor, Piotr Ilich não gostou da composição, assim como já não lhe tinha agradado o Sexteto de cordas número 1, aquando da sua audição em Moscovo em 1872, apesar de elogiar alguns dos aspectos presentes na obra.
Os sentimentos eram, aparentemente, mútuos e durante a sua estadia em Leipzig o aristocrata russo e o plebeu alemão esvaziaram algumas garrafas de vinho em conjunto, em espírito de amizade.
Quando Tchaikovsky veio dirigir a sua quinta sinfonia a Hamburgo, no ano de de 1890, Brahms convidou o seu velho amigo a jantar em sua casa. O facto de não ter gostado da nova obra sinfónica de Tchaikovsky não azedou o ambiente e mais umas garrafas de vinho foram esvaziadas nesta ocasião.
O sexteto de cordas Souvenir de Florence de Tchaikovsky foi composto em 1892, e revisto por Brahms, se bem que não pessoalmente pois os amigos nunca mais se voltaram a encontrar. Ainda assim é bastante improvável que Brahms se tivesse deixado cativar demasiado pela beleza da obra.

Notas de programa: Aart Schutte

“Improbable Encounters”

In 1888 Adolf Brodsky, who premiered his ‘unplayable’ violin concerto a few years prior, invited Pjotr Ilyich Tchaikovsky to visit his house in Leipzig. When the Russian composer arrived Johannes Brahms, playing the piano himself, was just rehearsing his piano trio, and Tchaikovsky sat down to listen to the new piece.
Though he took an instant liking to the man, Pjotr Ilyich didn’t like his latest composition, just as he didn’t like Brahms’ Sextet no. 1 when he heard it in Moscow in 1872 – although he praised some aspects of it.
The feelings were mutual and during their stay in Leipzig the Russian aristocrat and the German commoner emptied quite a few bottles of wine in good friendship.
When Tchaikovsky, then, was performing his 5th Symphony in Hamburg in 1890, Brahms invited his old drinking ‘buddy’ for dinner at his house. The fact that he didn’t like Tchaikovsky’s new work hardly harmed the atmosphere and a few more bottles of wine were emptied in good friendship.
The Souvenir de Florence sextet was composed in 1892 and, at least not personally, reviewed by Brahms because the friends never met again – though it is unlikely that he would have been taken by its beauty all too much.

Programa:

#Brahms – Sexteto de cordas nr 1
#Tchaikovsky – Sexteto de cordas “Souvenir de Florence”

Ficha artística e técnica:

Saskia Otto e Nataša Grujić – violinos
Anna den Herder e Floor Le Coultre – violas
Willem Stam e Isabel Vaz – violoncelos

 

Morada:

Faro, Algarve

Coordenadas GPS:

37°0'48.11"N
7°56'3.38"W

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