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LAPO UM LOCAL VOCACIONADO PARA A CULTURA INAUGURADO NA BICA

LAPO é um novo espaço, vocacionado para a cultura e para as artes assim como uma plataforma de consciência social compartilhada, inaugurado no passado sábado, dia 28 de Setembro, na Rua Marechal Saldanha, à Bica. Emerge das ruínas de uma antiga fábrica de pão , num bairro típico de Lisboa e de passado boémio, cuja memória foi respeitada, preservando alguns dos materiais de origem, bem como reciclando algumas peças do seu mobiliário.

O LAPO, reúne vários ambientes, entre eles, um café-bar, no primeiro andar que convida a relaxar, a socializar, a trabalhar e, acima de tudo, a alimentar a alma, como espaço pensado para eventos culturais, exposições, concertos, tertúlias, discussões e conferências.

Possui ainda uma loja-atelier  e um restaurante Sala Provador, um local íntimo dedicado à gastronomia portuguesa e intervenção cultural e à liberdade artística, onde o lema é eclectismo e que alia os prazeres da mesa a espectáculos intimistas.

A Sala Provador acolhe um programa mensal de actividades como o teatro, a dança, concertos, comédias “stand-up”, “performance” e “happenings” que propõe uma experiência conjunta  de jantar –espectáculo. De quarta-feira a sábado, a cortina sobe e cada dia tem uma temática.  À Quarta-feira sobem ao palco projetos experimentais, quinta-feira é dia de teatro. Seguem-se as “Sextas-feiras Irreverentes” com performances e ao sábado acontecem as “Noites Sonoras”, onde dão a conhecer novos grupos.

E na loja  podem ser  encontrados vários artigos nacionais, do vestuário ao azulejo, que têm em comum as ilustrações quase sempre preto e branco, de um estilo minimalista, humor refinado e de uma candura por vezes provocadora, acreditando que a tomada de consciência é o primeiro passo para dar início a um processo de mudança e, por essa razão, procura-se, através da ilustração, partilhar histórias, salvaguardar memórias, estimular a auto-consciência e o pensamento crítico.

Um espaço que deixa curiosidade e vontade de o descobrir…porque aqui tudo muda e varia com programações culturais de grande relevância e por isso bastante interessantes. Para ficar a par de todas as novidades o melhor mesmo é seguir as páginas do Facebook e Instagram.

LAPO

Rua Marechal Saldanha, 26-28 – Lisboa

Veja aqui os horários de funcionamento do Lapo.

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MAAT COM ENTRADA GRATUITA NO PRIMEIRO DOMINGO DE CADA MÊS

Os primeiros domingos de cada mês têm sempre entrada gratuita no MAAT e na Central Tejo, no dia 5 de Agosto, entre as 11h e as 19h, e desta vez pode visitar sete exposições.

 

  • O núcleo Cabrita Reis na Coleção de Arte Fundação EDP, de Pedro Cabrita Reis A primeira grande exposição sobre a Coleção Pedro Cabrita Reis, adquirida pela Fundação EDP em 2015, pode ser vista nas galerias 1 e 2 da Central Tejo. Foca-se numa ampla e sólida representação da chamada ‘geração de 90’, com presença de mais de 30. Debruça-se sobre momentos iniciais das carreiras de artistas nacionais cujos percursos têm vindo a afirmar-se.

 

  • Eco-Visionários: Arte, Arquitetura após o Antropoceno, Vários Artistas Mais de 35 artistas propõem visões críticas e criativas face às transformações ambientais que afetam o planeta. Eco-Visionários lança o debate sobre um vasto panorama de questões associadas ao Antropoceno – a designação recente de um novo período geológico definido pelo impacto das ações humanas. Pode ser vista na Galeria Principal e Vídeo Room do MAAT.
  • Um Imaginário Termodinâmico de Tomás Saraceno – Na Galeria Oval do MAAT, o artista argentino Tomás Saraceno expõe esculturas que, desafiando a gravidade, flutuam no ar por via da incidência solar, abdicando de hélio ou combustível. Uma exposição que faz parte do projeto de investigação intitulado Aeroceno – designação de um tempo em que a raça humana poderá vir a habitar estas estruturas aéreas. Uma visão futurística de novas interações dos seres humanos com a atmosfera do planeta.
  • Derramamento Linguístico na Sala das Caldeiras de Gary Hill – Um trabalho concebido pelo artista norte-americano Gary Hill, especificamente para a Sala das Caldeiras, da Central Tejo. Nesta obra, Hill retoma a investigação que iniciou no final dos anos 1970 com a peça Electronic Linguistics, que deu origem a uma série de trabalhos que têm como ponto de partida a relação entre som, linguagem e imagem eletrónica.
  • Vida e trabalho: não como antes mas de novo, de Susana Mendes Silva – Exposição de cariz documental da artista Susana Mendes Silva, patente no Cinzeiro 8, da Central Tejo. Para além de acompanhar e dar a conhecer a produção da artista das últimas duas décadas, a exposição foca-se em dois aspetos: o registo e documentação das performances e a recriação de performances e criação de novos trabalhos.
  • Pan African Unity Mural, de Ângela Ferreira – O trabalho da artista Ângela Ferreira para o Project Room do MAAT é concebido para o ‘aqui’ e o ‘agora’. Além da sua própria trajetória, outras histórias biográficas são narradas, expostas e escondidas neste trabalho. Em tempo de crise da crítica a artista renegoceia “velhas histórias”, incluindo as suas próprias, à luz da necessidade urgente de novas perguntas e respostas.
  • Exposição permanente: Circuito Central Elétrica Exemplar único do património histórico, industrial e arquitetónico da primeira metade do século XX, a Central Tejo está classificada como imóvel de interesse público e encontra-se totalmente conservado. A exposição conta a história da eletricidade, evoca o funcionamento e o ambiente de trabalho da antiga fábrica e percorre a evolução da eletricidade até às energias renováveis.

 

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QUARTEIRÃO DE BOMBARDA VOLTA A ANIMAR-SE A 09 DE JUNHO

O Quarteirão de Bombarda volta a animar-se na tarde de 9 de Junho, sábado, havendo novo encontro da cidade com o melhor da arte contemporânea. A partir das 16 horas, cumpre-se mais um ciclo de Inaugurações Simultâneas no Quarteirão de Miguel Bombarda.

Tal como em edições anteriores, serão dinamizadas visitas guiadas às galerias e duas oficinas pensadas para estimular a capacidade de pensar e criar do público presente.

Dando continuidade ao desafio lançado a algumas instituições de ensino artístico da cidade — o uso do espaço público como palco de experimentação e apresentação de projetos artísticos — caberá ao Blleteatro marcar presença neste ciclo, com uma performance a solo, interpretada por Gonçalo Cardoso, aluno da instituição.
O cruzamento da programação paralela com o ensino artístico da cidade iniciou-se com a participação da Escola Superior de Educação (do Instituto Politécnico do Porto), que, desde 2017, é responsável pelas visitas guiadas às galerias, no âmbito do Curso de Artes Visuais e Tecnologias Artísticas.
PROGRAMA DE ANIMAÇÃO (preparado pela PortoLazer)
> Bombarda Stop & Go: visitas guiadas a galerias
– Horário: 16h00-17h00; 17h30-18h30 ;
– Vagas por passeio: 30 (divididas em dois grupos de 15);
– Inscrição: até às 13 horas de 8 de junho, através do email stopandgo@portolazer.pt ou no próprio dia, no balcão “Porto.” (apenas para o segundo horário).
> Workshop de Técnicas de Impressão
Partindo de uma vasta coleção de carimbos com imagens de olhos, bocas, narizes, orelhas, sobrancelhas, bigodes e cabelos, os participantes poderão dar asas à imaginação e criar as caras mais loucas e divertidas que conseguirem imaginar.
– Horário: 16h00-19h00;
– Conceção/produção: Oficinas Chapa Azul — Unidade Móvel de Técnicas de Impressão / Árvore, Cooperativa de Atividades Artísticas.
> Oficina de Construção de Brinquedos
Simão Bolívar, mestre na arte de criar e construir brinquedos, renova presença em Bombarda, desafiando o público a construir um boneco articulado, feito em cartão. Uma oficina guiada pelas mãos e pela imaginação de quem dedica a sua vida à arte de “bem brincar”.
– Horário: 16h00-19h00;
– Conceção/produção: Simão Bolívar.
> Dança Contemporânea
Neste primeiro encontro em 2018 do Balleteatro com as Inaugurações Simultâneas de Miguel Bombarda, será apresentada uma performance a solo, interpretada por Gonçalo Cardoso.
– Horário: 17h00-18h00;
– Local: zona pedonal da Rua de Miguel Bombarda.
> LISTA DE GALERIAS E EXPOSIÇÕES DESTA EDIÇÃO
RUA DE MIGUEL BOMBARDA
Galeria São Mamede: “[DE]Constructions”, de Gil Maia;
Galeria Serpente: “Liquid Societies”, de Beatriz Manteigas;
Galeria Presença: “Pensar no Vazio”, de Carlos Mensil;
Galeria Quadrado Azul: exposição de artistas da galeria;
Galeria Fernando Santos: exposição coletiva de artistas da galeria;
Galeria Metamorfose: “La infancia detenida”, de Rafael Ibarra;
Galeria REM Espaço Arte: “WIP – Work in Progress”, exposição de street art e graffiti;
Galeria Simbolo: exposição coletiva;
Galeria João Lagoa: exposição coletiva;
Galeria Paula Quintã: “Desassossegos”, de ARTURS;
Galeria Artes em Partes: “Pássaros”, de Simão Carneiro;
Galeria Ap’Arte: exposiçaõ de Inês Favila e Patrícia de Herédia;
Galeria Trindade: “A Casa de UMA colecionadora de histórias”, de- Evelina Oliveira;
O! Galeria: “Disasters and Goodbyes”, de Luís Cêpa.
RUA DOM MANUEL II
Galeria Rui Alberto: exposição de de Rui Alberto, Rui Paiva, Victor Amador e Daniel David.
RUA DO ROSÁRIO
Galeria Artes Solar de Santo António: exposição coletiva.
O acesso às galerias é sempre gratuito. Eis as datas dos restantes ciclos de Inaugurações Simultâneas do Quarteirão de Miguel Bombarda em 2018: 22 de Setembro e 10 de Novembro.
Fonte e Fotografia: Porto Lazer

FESTIVAL EVORA AFRICA REÚNE ARTISTAS, MÚSICOS E PERFORMERS AFRICANOS

De 25 de maio a 25 de agosto de 2018, o Palácio de Cadaval, em Évora, acolherá a 1ª Edição do Festival Evora Africa, uma celebração da cultura e arte africanas com um diversificado programa de exposições, concertos, performances, conferências e DJs. O principal objetivo do festival é, ao longo dos 3 meses de duração, fortalecer os laços culturais e históricos, promovendo o intercâmbio entre África e a Europa, celebrar novas expressões artísticas urbanas e as suas influências sobre a cultura portuguesa. A escolha da data de inauguração, 25 de maio, que coincide com o Dia de África pretende ser mais um momento simbólico para comemorar as ligações históricas entre Portugal e Continente Africano.

O Evora Africa será uma grande festa da cultura africana onde mais de 30 artistas contemporâneos, músicos e performers do continente africano se reunirão para dar a conhecer a sua cultura e património artístico. É cofinanciado no âmbito do Portugal 20/20, pelo programa operacional Alentejo 20/20 e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o festival receberá artistas de vários países, nomeadamente a República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Madagáscar, Mali, Moçambique, Senegal, África do Sul, Burkina Faso, entre outros. A exposição de arte contemporânea “African Passions” com curadoria de André Magnin, a primeira que realiza em Portugal, e Philippe Boutté, estará patente no Palácio de Cadaval ao longo do festival e será acompanhada por um vasto programa de música e concertos dirigidos por Alain Weber e Alcides Nascimento. Haverá ainda lugar para um programa educacional do qual farão parte workshops de música e dança, palestras e conferências com foco na arte, cultura e herança africanas.

A exposição “African Passions” vai contar com alguns dos maiores representantes da arte africana contemporânea que apresentarão a sua própria cultura, estilo, técnicas criativas e maneira de olhar o mundo, entre os quais se encontram Steve Bandoma, Filipe Branquinho, Frédéric Bruly Bouabré, Omar Victor Diop, Phumzile Khanyile, Klèmèguè, Houston Maludi, JP Mika, Marcel Miracle, Ambroise Ngayimoko, Mauro Pinto, Chéri Samba, Amadou Sanogo, Esther Mahlangu, Malick Sidibé, Billie Zangewa e Romuald Hazoumè.

O curador da exposição, André Magnin, acérrimo defensor e pioneiro na expansão da arte africana, realizou amplas pesquisas e foi curador de exposições sobre arte e artistas africanos um pouco por todo o mundo. Entre estes conta-se o icónico fotógrafo Maliano Malick Sidibé. Algumas das exposições nas quais Magnin e
Sidibé colaboraram incluem a exposição “Beauté Congo” e mais recentemente a “Mali Twist” ambas na Fundação Cartier em Paris; Photofesta em Maputo e o Museu Hara em Tóquio. Algumas das peças de Sibidé farão parte da exposição “African Passions” no Evora Africa. Magnin apresenta um vasto currículo internacional tendo sido responsável por exposições em locais tão emblemáticos como o Centro Pompidou, o Centro de Artes DIA em Nova York, o Museu Guggenheim em Bilbao, a Tate Modern e o Smithsonian. Foi ainda Diretor Artístico e Curador da Coleção Pigozzi em Genebra a assessor da Art/Afrique, Le nouvel Atelier na Fundação Louis Vuitton Foundation em Paris.

André Magnin, acredita que “África tem uma originalidade que nasce das suas diferenças. A criatividade e a força artística do continente vem da liberdade que os seus artistas concederam a si mesmos.” O programa musical, uma vasta seleção de concertos, com direção artística de Alain Weber, apresentará as principais famílias de instrumentos africanos, incluindo os koras, santas, balafons, flautas e percussão e mostrará a sua capacidade de invenção, sofisticação e variedades sonoras. Segundo Alain Weber afirma: “É através da música que África se revela e nos transporta, de forma festiva, para o que é essencial na vida”, e desta forma, o programa de música representará, tal como a exposição “African Passions”, uma jornada entre a tradição e a herança africana, entre a continuidade e a mudança, decorrerá não só no Palácio de
Cadaval, mas também em locais simbólicos como o Templo Romano de Diana, o Cromeleque dos Almendres e a Biblioteca Pública de Évora.

Nesta primeira edição, os artistas presentes são: Orquestra Ballaké Sissoko, Costa Neto, Irmãos Makossa, Rita Só, Johnny Cooltrane, Mbye Ebrime, DJ Rycardo, Companhia Xindiro e os jovens dançarinos, Celeste Mariposa, Bambaram, Bassekou Kouyate, Selma Uamusse, Bubacar Djabaté, Áfrika Aki, The Zaouli de
Manfla, Miroca Paris, DJ Ibaaku, Sara Tavares, Congo Stars de Vibration, Dj Lucky, Bubacar Djabaté, Lady G Brown.

O festival contará ainda com palestras e conferências, atividades educacionais e arte pública focada na música, cultura e património africano. Esther Mahlanghu produzirá, num período de cinco semanas, especialmente para o festival, um mural de comemoração da herança africana, que se tornará num dos destaques do Evora Africa. The Masks of the Moon, trarão até nós os rituais típicos do Burkina Faso. A Orquestra Ballaké Sissoko estará em Évora na semana de abertura do festival para ensinar a kora. A
Companhia Xindiro dará aulas de dança e música em julho. Esta Companhia, que oferece apoio educacional complementar a crianças desfavorecidas de Moçambique, já ensinou mais de 900 crianças e apresentará alguns dos seus projetos durante o Evora Africa.

Ao longo de mais de 8 anos, o Palácio Cadaval foi a casa do Festival “Os Orientais” dedicado à arte e à música do Oriente onde se assistiram a celebrações culturais do Oriente, Marrocos e Índia. Este ano, com o festival Evora Africa, o Palácio volta a abrir as suas portas, agora para celebrar a cultura africana.

O Palácio de Cadaval já organizou também uma série de outros eventos culturais como o Festival Évora Clássica e o Festival de Música Sagrada de Évora. O Palácio de Cadaval recebe frequentemente coros nacionais e internacionais, para apresentações abertas ao público, bem como solistas e grupos de música e exposições internacionais de pintura, escultura, fotografia e exposições de moda.

Propriedade familiar dos Duques de Cadaval desde a sua fundação no século 14 até hoje, o Palácio foi construído sobre as ruínas de um castelo mourisco e sujeito a muitas mudanças ao longo dos séculos, o que lhe conferiu uma combinação única de estilos; especialmente na sua igreja, única em Portugal, onde se reúnem os estilos Mudéjar, Gótico e Manuelino e nas duas torres do palácio com forte inspiração Medieval.

Alexandra de Cadaval, Directora do Festival, sintetiza a razão de ser do Evora Africa: “Tenho uma verdadeira paixão por África e pelas suas diferentes formas de expressão artística. Ao longo de muitos anos tive oportunidade de conhecer de perto a cultura africana e é para mim um enorme privilégio poder contribuir para a organização deste festival para dar a conhecer alguns destes incríveis artistas. Convido desde já todos os portugueses a deslocarem-se a Évora para conhecerem mais a fundo a magnífica cultura africana através de um vasto programa de arte, música, palestras, conferências e atividades educacionais”. 

NO SÁBADO HÁ INAUGURAÇÕES SIMULTÂNEAS DO QUARTEIRÃO DE MIGUEL BOMBARDA

No próximo sábado, a partir das 16 horas, cumpre-se o segundo ciclo de Inaugurações Simultâneas no Quarteirão mais artístico da cidade do Porto. A par das novas exposições, a PortoLazer promove no exterior oficinas abertas ao público (uma de técnicas de impressão e outra de construção de brinquedos) e uma performance de dança contemporânea, além das habituais visitas guiadas às galerias.

O segundo ciclo de 2018 das Inaugurações Simultâneas de Miguel Bombarda acontece na tarde deste sábado, a partir das 16 horas, numa organização conjunta do Porto Art District e da Câmara do Porto.

Procurando reforçar a proximidade entre o público e a arte contemporânea, a PortoLazer promove, uma vez mais, um conjunto alargado de iniciativas que convidam o público a um olhar mais atento e conhecedor sobre as exposições inauguradas.

Nesse contexto, estão agendadas mais duas visitas guiadas a algumas das galerias do Quarteirão, com início, respetivamente, às 16 e 17,30 horas. A iniciativa, denominada Bombarda Stop & Go, é de participação gratuita e tem a duração de aproximadamente uma hora. Como habitualmente acontece, as visitas são conduzidas por alunos do curso de Artes Visuais e Tecnologias Artísticas da Escola Superior de Educação do Porto. Os interessados podem inscrever-se até às 13 horas de 9 de março, através do email stopandgo@portolazer.pt, escolhendo um dos dois horários (para o segundo, é possível também a inscrição no próprio sábado, a partir das 16 horas, no balcão Porto., que estará localizado na zona pedonal da Rua de Miguel Bombarda, do lado da Rua da Boa Nova).

Além desta iniciativa, cuja adesão tem sido crescente a cada edição, o público é ainda convidado a participar em duas oficinas abertas que decorrerão ao longo da tarde nessa zona pedonal.

Presença habitual no Quarteirão, a Chapa Azul, Unidade Móvel de Técnicas de Impressão da Cooperativa Árvore, vai desafiar o público mais jovem a participar num divertido workshop de carimbos. No final, os participantes poderão levar para casa um envelope com uma bela coleção de postais.

A outra oficina será dinamizada por Simão Bolívar e será dirigida aos peritos na arte de brincar, que irão construir bonecos articulados, feitos em cartão, que no fim prometem bailar. Esta oficina terá lugar entre 16 e as 19 horas, também na zona pedinal da Rua de Miguel Bombarda, junto ao balcão da PortoLazer.

A terceira proposta, marcada para as 17 horas, passa pela dança contemporânea, com a apresentação de uma performance a solo interpretada por Gonçalo Cardoso, numa produção da companhia portuense Balleteatro.

Este será, de resto, o primeiro de vários desafios que a PortoLazer lançará a instituições de ensino artístico da cidade (profissional e superior), propondo o espaço público do Quarteirão de Bombarda como palco de experimentação para projetos artísticos que adotem uma linguagem eminentemente contemporânea. O objetivo é não só promover um envolvimento mais direto destas instituições com a iniciativa, como também proporcionar uma ocupação criativa do espaço exterior durante as Inaugurações Simultâneas.

LISTA DE GALERIAS E EXPOSIÇÕES

RUA DE MIGUEL BOMBARDA
Galeria São Mamede: “Tronco”, de Paulo Neves;
Galeria Serpente: “Abside”, de Acácio Carvalho;
Galeria Presença: “Double Trouble”, de João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira ;
Galeria Quadrado Azul: “Praia Falha”, de Gonçalo Sena;
Galeria Fernando Santos: “Colors of Now”, de Sanja Milenkovic;
Galeria Nuno Centeno: “Group Show”;
Galeria Metamorfose: “Contos de arco e flecha”. de Ladeira;
Galeria REM Espaço Arte: “Árvore da Vida”, das Irmãs;
Galeria Símbolo: exposição coletiva;
Galeria João Lagoa: exposição coletiva;
Galeria Paula Quintã: “Labirinto”, de Isabel Amaral;
Galeria Artes em Partes: “Untitled”, desenhos de Cristina Vela e instalação de Bell Jar;
Galeria Ap’Arte: “2Musicações de um andarilho”, de Roberto Chichorro;
Galeria Trindade: Brick by brick”, exposição coletiva;
O! Galeria: ilustração, de Dylan Silva.

RUA DOM MANUEL II
Galeria Rui Alberto: exposição coletiva de pintura, escultura e tapeçaria.

RUA DO ROSÁRIO
Galeria Artes Solar de Santo António: exposições de Evelina Oliveira e Ana Cristina Oliveira.

O acesso às galerias é sempre gratuito. Eis as datas dos restantes ciclos de Inaugurações Simultâneas do Quarteirão de Miguel Bombarda em 2018: 21 de abril, 9 de junho, 22 de setembro e 10 de novembro.

FEIRA DA LUZ 2017 ESTÁ DE REGRESSO!

A Feira da Luz 2017 está de regresso, durante quase um mês para animar o Largo da Luz na freguesia lisboeta de Carnide. São milhares de pessoas que todos os anos percorrem o Largo da Luz em busca de divertimento e animação, deste grande evento organizado pela Junta de Freguesia de Carnide.

Esta feira estava ligada à tradicional romaria que se realizava anualmente, em setembro, no Santuário da Nossa Senhora da Luz, sendo a feira complemento das festividades religiosas que duravam vários dias, atraindo numerosos forasteiros da capital e arredores. Embora se possa considerar tão antiga como o próprio culto e remonte, certamente, à Idade Média, foi durante os séculos XVI e XVII que começou a adquirir maior projeção.

No início, a feira surgiu integrada nas festividades religiosas, com barracas de comes e bebes, vendedores de medalhas, registos de santos, rosários e objetos religiosos. Pouco a pouco, foi-se ampliando e surgiram os louceiros, vendedores de fruta, cesteiros e, por último, os negociantes de gado. Chegou a realizar-se uma feira de gado, quinzenalmente, no segundo domingo de cada mês, mas a feira anual era o grande atrativo para os negociantes de cavalos e de gado vacum. Em 1881, por regulamento camarário (na altura, Câmara de Belém), a feira passou de três para cinco dias com o mercado de gado de 8 a 11 de setembro e os restantes produtos nos seguintes.
Em 1929, com o estabelecimento da linha de elétricos que ligava os Restauradores a Carnide, o acesso ficou mais fácil e foi estabelecido um novo calendário, prolongando-se a feira desde o primeiro sábado até ao último domingo de setembro.

Desde 1992 a Junta de Freguesia de Carnide alia-se culturalmente às festividades da Feira da Luz que, em setembro, culminam com a Procissão da Nossa Senhora da Luz.

A FEIRA DA LUZ 2017 tem artesanato, música, ranchos populares, exposições, oficinas, animação de rua, divertimentos, tunas, danças tradicionais, desporto e a procissão Nossa Senhora da Luz.

Uma das maiores atrações desta Feira da Luz, é o cartaz musical com concertos gratuitos para animar todos aqueles que ali se deslocam:

26 de agosto – FF – Palco, 21:30

01 de setembro – CARAPAUS, AZEITE e ALHO – Palco, 21:30

02 de setembro – MIA ROSE – Palco, 21:30

08 de setembro – CRIATURA – Palco, 21:30

09 de setembro – AMOR ELECTRO – Palco, 21:30

15 de setembro – TELMO PIRES – Palco, 21:30

16 de setembro – THE BLACK MAMBA – Palco, 21:30

22 de setembro – AUGUSTO CANÁRIO – Palco, 21:30

23 de setembro – NAMORADOS DA CIDADE – Palco, 21:30

24 de setembro – TIAGO BETTENCOURT – Palco, 21:30

Três novas exposições de arte inauguram hoje na Gulbenkian em Lisboa

As exposições com obras de Manuela Marques, do húngaro Támas Kaszás, e a segunda parte da permanente “Portugal em Flagrante” vão ser hoje inauguradas, às 18:30, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

O trabalho de Manuela Marques em Versailles, “A face escondida do sol”, obras de Támas Kaszás, em “Alegria e Sobrevivência”, e, com base na Coleção Moderna, “Portugal em Flagrante”, que passou a permanente e incorpora agora obras de escultura e instalação, são as novas exposições da entidade.

A fotógrafa portuguesa radicada em Paris, Manuela Marques esteve no Palácio de Versailles, em Paris, nos dias em que o monumento encerrava ao público e foi autorizada a captar imagens na linha condutora que escolheu, tendo podido assim, percorrer um espaço que abrigou o luxo e a opulência do antigo regime francês, desde Luís XIV, o Rei Sol, até Luís XVI, numa série inédita que será apresentada agora na Fundação Calouste Gulbenkian.

A segunda parte de “Portugal em Flagrante” completa a primeira mostra representativa do acervo da Coleção Moderna do Museu Calouste Gulbenkian, com o objetivo de apresentar uma compreensão da história em relação com a prática artística em Portugal, reunindo 340 trabalhos de 160 artistas.

As obras apresentadas começam no início do século XX até à atualidade, destacando a importância de cidades como Paris e Londres no percurso de vários artistas, quer como destino de saída do país, quer como local de formação artística.

A exposição – que passa a permanente – reflete essa tendência, cruzando trabalhos de artistas portugueses como Paula Rego com obras dos anos 1960 de artistas como David Hockney e também Auguste Rodin, René Lalique, Charles Sargeant Jagger ou Alfred Gilbert.

A inaugurar o novo “Espaço Projeto” está prevista a apresentação da exposição “Alegria e Sobrevivência”, do artista húngaro Támas Kaszás, nascido em 1976, que nesta mostra explora os conceitos de utopia e de imaginação ecológica.

A prática artística de Támas Kaszás é marcada pela construção de instalações de grande escala onde se cruzam o desenho, a fotografia, o vídeo, o texto e pequenos objetos.

Fonte: Lusa

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